Hoje ele estava aqui comigo. Eu, toda iludida, me sentindo tão bem, tão especial...E como se não bastasse, ainda me deu a sua mão e eu fiquei ali com essa minha mania biruta de tentar ler o futuro. Até que ele disse que eu estava quente, disse isso colocando a mão na minha testa, me fazendo achar que ele ainda se importava comigo; Uma espécie de maldade involuntária.
Mas não era febre o que eu tinha, era o calor que ele me causava, me passava, me emprestava. Por que sem ele, por dentro, tudo é tão frio. E basta o toque de sua mão para me aquecer. Ele é o meu remédio e proporciona efeito imediato. E aí tudo está bem, mesmo eu sabendo que logo ele vai me deixar. E agora eu só consigo ouvir o meu coração chorando baixinho.
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