quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Comestível e descartável

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Estou morrendo. Já percebo essa monotonia me envenenando dia após dia, e isso não é, de maneira alguma, poético. É estúpido, rídiculo, uma mulher como eu, emancipada de todos os preconceitos e convergências sociais, me deixar abater por essa nuvem cinza. Logo eu que sempre fui tão rosa-choque, tão cheia de mim, tão dona das minhas vontades. Errei quando esqueci das minhas crenças e preces de independência, quando sucumbi a um desejo passageiro que fez de mim não só comestível como também descartável. Mas aceito meu erro, porque se errar é humano, errar por amor é divino!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

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Hoje o céu estava nublado e o clima morno. As pessoas se movimentam vagarosamente, a cena estava toda em câmera lenta.
Ainda sonolenta senti no rosto o sopro de um vento forte que bagunçou meu cabelo. Senti frio, mas não havia levado casaco, aí eu me abracei, aí eu percebi o quanto eu estava só e me dei conta do quanto eu estava bem. É incrível como a minha solidão é fortalecedora!!!