quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

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Me defina como queira, não faço mais questão de ser perfeita para ti, não me esforço mais para te agradar e nem estás mais no centro do meu mundo. Sinto te dizer, mas para mim você perdeu a validade.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Para 2011

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Tenho tanto medo de que você fique pra sempre em mim que resolvi te matar aos poucos, dia após dia. Rasguei as cartas, queimei as fotos e me desfiz de todas as lembranças, não me importando se eram boas ou ruins, deletei todas. Fechei o sorriso, baixei o olhar e blindei o coração, aqui o amor não entra mais, pelo menos não tão cedo!
O bom do fim de ano, para mim, são as férias, a folga de tudo e o desafogamento da rotina. Não, não gosto de festas, o barulho e a multidão não são suficientes para amenizar esse vazio que vem na solidão. Bebida? Me alegra sim, mas a ressaca é devastadora e vem acompanhada de uma culpa envergonhada, então deixa pra lá. Vou esperar, ansiosa, para que 2010 se vá, e garanto não sentirei saudade de nadinha, pouca coisa talvez. Apesar do desastre no campo amoroso obtive bastantes conquistas profissionais, sorte no jogo, azar no amor... É assim desde que o mundo é mundo, a felicidade consiste em fazer escolhas e se contentá-las com elas.
Com o fim do ano aproveito para refletir sobre tudo o que fiz, me arrepender do que não fiz e tentar fazer no ano que se inicia. Inclusive, já começo a pensar na minha lista de objetivos para 2011. No topo da lista, te esquecer de vez! Ano novo, vida nova... Se não deu certo o jeito é sacudir a poeira e dar a volta por cima, não tenho mais tempo e nem lágrimas pra chorar. Também parei com essa estória de ler horóscopo, o meu e o seu, chega de ficar nessa esperança maldita para que os astros providenciem um reencontro, não tenho mais estômago para bis. Aliás, chocolate vai ser um item proibido, chega de tentar iludir meu ego com uma falsa felicidade que só dura até a última mordida.
Além dessas, mais e mais promessas virão, a maioria será descumprida outras farão parte de um ritual sagrado de motivação e assim eu espero 2011, cheia de otimismo, fé, inspiração e intensidade.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

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- Fecha os olhos para dormir menina!!!
- Não posso mãe. Quero sonhar!

Gosto de sonhar com os olhos abertos na intenção de que o sonho aconteça mais rápido.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Recusado

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Tô pensando em te excluir do meu orkut. Isso é o cúmulo da crueldade, você me  conhece bem, e nem adianta negar, sabe que  minha curiosidade é atrevida. É  óbvio que eu não vou resistir em vasculhar tua vida on-line. Conhecer e reconhecer teus amigos e amigas, bisbilhotar e admirar tuas fotos. E tudo estará bem enquanto os teus álbuns revelarem situações engraçadas e amigos incomuns. Tudo estará bem enquanto o teu estado for solteiro e a foto e o nome do perfil for só o teu. Mas tudo muda. E aí um belo dia, seca de curiosidade, abrirei o meu orkut e serei notificada das tuas atualizações. E vai doer tanto ter que constatar as alterações feitas não só no teu orkut, mas também na tua vida. Aquela foto na qual você está com um lindo sorriso no perfil foi trocada por uma  que tem você e ela, o seu nome vem acompanhado do nome dela e os álbuns retratam a atual felicidade dos dois.
Pior é constatar que ela nem é tão bonita assim e que fuçando o orkut dela concluo que ela nem gosta das mesmas coisas que você e que por mais que vocês se esforcem nas poses para parecer um casal, não possuem a harmonia exigida para tal. Os depoimentos dela são vazios, o que demonstra a sua incapacidade criativa - e eu só queria enfatizar que você se cansa rápido das coisas, sendo assim, criatividade é fundamental.
E mesmo sabendo que essa tentativa rídicula de romance de novela das seis não vai dar certo eu me entristeço, me revolto e passo a me comportar como a vilã da história criando fakes falsos para instalar a desconfiança e discórdia.
No início é engraçado, ocupo-me em atormentar a vida da minha rival até que ela se cansa e quando dou por mim, ela já saiu do teu orkut e das nossas vidas. Mas a felicidade é rápida porque logo outras virão e eu, sinceramente, quero mesmo é ser a mocinha à espera do príncipe, afinal a vilã nunca tem um final feliz.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Me Perdoa

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Me perdoa por não te contar tudo, por sentir tanto e guardar segredo dos meus sentimentos. Me perdoa por só complicar as coisas. Perdoa essa minha mania de querer ser amada e precisar de provas o tempo todo. Você não sabe, mas todos os dias eu sou massacrada com uma série de emoções e sentimentos diferentes e se me afasto é porque preciso de espaço para pensar e tentar colocar as ideias em ordem. Perdoa essa minha inconstância!
Desculpa se eu não soube lidar com tudo isso, se não consegui te mostrar tudo o que eu havia sonhado para nós dois. Desculpa por parecer tão louca, querendo tanto em tão pouco tempo.
Perdoa essa vontade de desistir, que às vezes me vem. Esse medo de te perder que muitas vezes acabava te sufocando.  Perdoa o meu orgulho que ultrapassa o meu tamanho.  Perdoa o meu rosto que vira, a minha mão que não se estende e o meu abraço que não dura.
Talvez, se eu tivesse te dito isso antes, você não teria se assustado tanto com essa louca rotina que é a minha vida. Entre o trabalho, a faculdade, o msn, o skapy, orkut, twitter, facebook, blog, celular que não para de tocar, agenda lotada das sete da manhã às onze da noite, sempre faltava um tempo só pra você. Eu devia ter me desligado enquanto ainda tinha tempo. Hoje, já sem você, nada mais me importa a ligação que eu espero nunca vem, as atualizações anunciadas nunca são as suas, a caixa de e-mails não me traz notícias de você. Isso é frustrante, desesperador. Às vezes acho que a culpa foi minha por não ter dedicado tempo, outras vezes acho que a culpa é tua pela falta de paciência e compreensão, depois, acho que a culpa é nossa pela imaturidade dos sentimentos. Enfim, acabou. Sem tempo, explicações ou respostas.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O tempo não mudou quase nada

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Acho que nem preciso falar muito sobre mim, você já me conhece bem até demais. Não precisa se preocupar com o tempo, ele não mudou nadinha em mim. Pouca coisa, talvez o tom dos meus cabelos, a forma do meu corpo, a intensidade do meu olhar, mas o sentimento continua intacto. Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece, nem ouso mais duvidar disso, só Deus sabe o esforço que eu fiz para apagar você da minha mente, porque do coração já havia desistido.
Nunca vou esquecer daquele último bilhete, aquele da despedida: "Eu te amo, mas pena que não vamos mais nos ver". Sai daquela sala com uma sensação horrorosa, tudo em mim doía. Queria me perder no caminho pra casa, cair num buraco, ser abduzida por extraterrestres. Mas nada disso aconteceu. Cheguei em casa, entrei no meu quarto, fechei a porta e desabei. Chorei até as lágrimas secarem. Chorei até o tempo passar.
Serviu de alívio, as lágrimas lavaram o que tinha ficado de ruim e funcionou como soro para recuperar o coração já moribundo.
Resolvi parar de sofrer pelo o que foi perdido e me encantar com o que poderia ser achado. E no meio dos desencontros dos cotidianos encontrei você. Não resisti, como disse, o tempo não me mudou em quase nada. E apesar do sumiços das estrelinhas, seus olhos ainda me passaram a calmaria de um céu sem nuvens e me senti aquecida e protegida no seu carinhoso abraço. Senti mesmo foi vontade de ficar ali pra sempre, mas a vida real, as circunstâncias, as escolhas erradas de outrora e o meu orgulho não deixaram. Quase não dormi nessa noite, mal conseguia fechar os olhos, pra falar a verdade gosto mesmo é de sonhar acordada pra ver se o sonho se realiza mais rápido. Só que tá demorando!
E mesmo depois de tanto tempo ainda continuamos com esses desvios de olhares cheios de promessas, essas trocas de palavras com meias verdades. Esse jogo de quem ama primeiro misturado à essa vontade de amar ao mesmo tempo.
Não espera eu dizer alguma coisa, não. Porque eu não digo, eu só escrevo. Então, apenas lê e acredita nos que teus olhos revelam e teu coração entende dessa confusão sentimental que me resume.

Não por você, mas por mim

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Me assustei ao ouvir o celular tocar naquele horário. Bateu um arrepio, era quase medo, quase expectativa e uma vontade enorme de que fosse você. E era! O sol ainda nem tinha nascido, o relógio marcava pontualmente seis da manhã e uma voz grave e saudosa me desejando bom dia do outro lado da linha. Demorei para responder, estava sonolenta sim, mas demorei mesmo porque, confesso, já tinha perdido as esperanças. E sinceramente não sei o que estou sentindo direito.
A ferida deixada com a tua partida ainda tá cicatrizando, sabe? E se você voltar e depois quiser ir embora de novo, acho que não resisto. Seria muita crueldade da tua parte e azar da minha. Além do que não sei se ainda quero. Não por você, mas por mim. Esse tempo sozinha serviu para que eu reconhecesse minhas fraquezas e conhecesse minhas forças. Amadureci, e não só como pessoa, mas principalmente como mulher. E hoje na hora de tomar a melhor decisão, decido por mim, pelos meus sentimentos, pela minha vida e por minha felicidade.
E não pense, depois desse desabafo, que deixei de gostar de você. Eu apenas aprendi a gostar mais de mim.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Pode entrar, o coração é teu.

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Eita vidinha complicada. Já tinha me fechado pra balanço e colocado um ponto final nessa história e aí vem você com esses olhos de quem carrega um pedaço do céu e transforma tudo em reticências. Basta uma ligação para disparar esse meu bobo coração, colocar um mega sorriso no meu rosto, me fazer levantar da cama para ir pra frente do computador cheia de inspiração. Pronto! O sono foi embora e agora estou aqui sonhando acordada.
Não sei bem quantos quilômetros nos separam. Esqueci o teu endereço, o número do telefone da tua casa, a data do teu aniversário e também quase esqueci de você. Só não esqueço da forma como você me olhava e de como a tua estatura alta me protegia do sol. Não esqueço de quando você pegava na minha mão para atravessarmos a rua e do quanto era fascinado por revistas em quadrinhos. Para ser sincera, não esqueci de um monte de coisas. Coisas boas. As ruins eu fiz questão de apagá-las, uma por uma, para poder ter espaço no coração para quando você voltasse.
E você está voltando, bem devagarzinho, como quem não quisesse incomodar. Mas deixa eu te falar uma coisa: Não precisa de cerimônias, não. Pode entrar, o coração é teu.