quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não por você, mas por mim

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Me assustei ao ouvir o celular tocar naquele horário. Bateu um arrepio, era quase medo, quase expectativa e uma vontade enorme de que fosse você. E era! O sol ainda nem tinha nascido, o relógio marcava pontualmente seis da manhã e uma voz grave e saudosa me desejando bom dia do outro lado da linha. Demorei para responder, estava sonolenta sim, mas demorei mesmo porque, confesso, já tinha perdido as esperanças. E sinceramente não sei o que estou sentindo direito.
A ferida deixada com a tua partida ainda tá cicatrizando, sabe? E se você voltar e depois quiser ir embora de novo, acho que não resisto. Seria muita crueldade da tua parte e azar da minha. Além do que não sei se ainda quero. Não por você, mas por mim. Esse tempo sozinha serviu para que eu reconhecesse minhas fraquezas e conhecesse minhas forças. Amadureci, e não só como pessoa, mas principalmente como mulher. E hoje na hora de tomar a melhor decisão, decido por mim, pelos meus sentimentos, pela minha vida e por minha felicidade.
E não pense, depois desse desabafo, que deixei de gostar de você. Eu apenas aprendi a gostar mais de mim.

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