segunda-feira, 25 de maio de 2015

Não foi. Não fomos. Não somos

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Está doendo. Está doendo muito e por incrível que pareça, está doendo mais do que todas as vezes.
Eu já deveria ter aprendido, mas não aprendo, nunca. Sou uma eterna idiota. Cega e surda por todas essas historinhas românticas alá Disney e seus finais felizes.
Dessa vez eu jurava que seria diferente.... Passaram-se 5 anos, parecia que a maturidade enfim havia chegado e a coragem em se decidir também. Eu decidi por ele, e agora não tinha família, não tinha amigos, parentes ou aderentes que me dissessem o contrário. Fui de corpo aberto. Ele, na defensiva. Parecia uma ótima oportunidade, mas por que arriscar ser tão feliz assim? E é aí que eu pergunto: Se não quer pra quê dá esperanças? É algum tipo de doença? Qual a necessidade de acordar os sentimentos de alguém que te ama feito louca se você simplesmente não se importa?
Eu me abri para você, te contei todos os meus segredos, permiti que você conhecesse cada cantinho e cada lacuna de mim e o que você faz? Usa isso contra mim! Uma vez eu li em algum lugar um texto em que dizia que o que a gente mais ama é também o que nos destrói. É verdade. Eu sou a prova viva disso.
A gente ia fazer uma tatuagem juntos. A gente ia morar juntos. Mas não foi. Não fomos. E também não somos. Nunca seremos.
Mas eu que fui burra por acreditar em tudo isso e me encher mais uma vez de mil expectativas. Se não teve amor no início por que teria no fim?
Tá doendo. Dessa vez mais que todas as outras vezes.